sábado, 29 de novembro de 2008

Violência.

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[ Desde que eu me encontrei com você,/ Esta cidade pequena não conseguiu quarto/ Para meus sentimentos grandes./ Violentamente feliz por te amar,/ Violentamente feliz,/ Mas você não está aqui. ] * [ Björk ]


Tenho bebido demasiadamente nos últimos dias,
Tenho tido dificuldades para escrever.
Este poema, escrevo-o bêbado.
Ironicamente bêbado.
Furtivas taças de vinho, graciosos momentos de descontração,
Profundos motivos incógnitos.
Não consigo escrever mais por agora.
Tenho bebido demasiadamente nos últimos dias.

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Por Raphaël Crone.

Confissão Noturna.

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[ Eu me machuco facilmente,/ então seja gentil ao lidar comigo. ] * [ Natasha Bedingfield ]



Posso parecer radiante e independente.
E posso ser assim, quando quero assim ser.
Posso demonstrar total segurança e auto-controle,
Ou um descontrole devastador.
Posso ser um corpo em chamas
Ou um coração ardente e eterno.
Posso ser brilhante como o dia,
Ou escuro, como o breu da noite.
Eu posso ser o que quiser.

Mas a única coisa que você tem que saber, amor meu,
É que eu me machuco facilmente.
Que meu sorriso pode esconder meu desencanto.
Que meu silêncio pode traduzir minha tristeza
E que meu olhar vazio pode expressar a minha solidão.
Eu me machuco facilmente,
Então seja gentil com seu príncipe-menino.
Seja paciente e tolerante.
Seja bom, como ninguém mais, para mim.

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Por Raphaël Crone.

Versos Sujos.

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[ Você pode me tocar se quiser,/ Mas você não pode parar. ] * [ Shirley Manson ]


Em minha pele jovem, o desespero.
O frenesi, a necessidade, a ânsia
Por uma possessão pervertida e absoluta.
Inimaginável.
Por seus braços pervertidos e absolutos,
Em todas as formas, em todos os sentidos,
Inimaginavelmente.

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Por Raphaël Crone