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[ Passava os dias ali, quieto, no meio das coisas miúdas./ E me encantei. ] * [ Manoel de Barros ]
[ Minha mãe achava estudo a coisa mais fina do mundo./ Não é./ A coisa mais fina do mundo é o sentimento./ Aquele dia de noite, o pai fazendo serão, ela falou comigo:/ "Coitado, até essa hora no serviço pesado"./ Arrumou pão e café , deixou tacho no fogo com água quente./ Não me falou em amor./ Essa palavra de luxo. ] * [ Adélia Prado ]
[ No fim da tarde, nossa mãe aparecia nos fundos do quintal :/ "Meus filhos, o dia já envelheceu,/ entrem pra dentro". ] * [ Manoel de Barros ]
Eu envelheço como envelhece o dia,
Rejuvenescendo 24 horas a cada manhã.
Eu amo pelo luxo de amar.
Eu amo pelo cuidado de amar.
Por todos os ensinamentos que o amor me ensina.
Redundantemente.
As tais coisas miúdas que o Manoel e a Adélia conhecem bem.
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Por Raphaël Crone.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Pensando Cá Comigo...
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2 comentários:
Amor maravilhoso!
(...)
L'excessive . L'amour .
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