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[ São tempos difíceis para os sonhadores. ] * [ Jean-Pierre Jeunet ]
Hoje queria morrer, nem que não fosse de verdade.
Queria me esquecer do mundo e me lembrar um pouco de mim,
Do menino que fui e do homem que sou.
Queria me perder em meio a mim mesmo.
Uma confissão indecente.
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Por Raphaël Crone.
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2 comentários:
Ah, mas o sonho continua sempre continua.
Personagem complexo. Descobrindo-se e redescobrindo-se a toda hora. Há teorias de conhecimento que explicam a nossa busca incessante por ele, pois quanto mais aprendemos, mais nos damos conta que menos sabemos. Acredito que se aplica ao auto-conhecimento inclusive. Porém, és aquele que melhor percebeu-se como humano, como alma e como parte de um todo. Admiro-lhe pelas suas profundas buscas pos si mesmo em você.
E eu admiro-lhe pela abstração tão correta do que é eu . Viu na morte uma metáfora, ainda que coberta de sentimento real . Foi além do concreto e entendeu o significado do texto . Minhas realidades metafóricas .
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