Eu vejo você rodopiar diante do meu rosto, misturado à fumaça do meu cigarro;
Você irrita os meus olhos e impregna as minhas roupas e meu cabelo com um odor desagradável, mas eu continuo implorando por mais.
Por um minuto, eu penso em deixá-lo, mas é inútil: eu volto de joelhos para mergulhar outra vez nas sombras do lago, que é o seu coração, negro como a noite.
Minhas mãos envolvem o seu pescoço, emaranham-se em meios aos cachos dos seus cabelos:
Eu o enrolo, eu o aspiro e eu desmaio enlevado por essa beatitude.
Você é meu vício, a minha solução e o meu doce problema.
Meu amor de perdição, o blues que me espanca à meia-noite, minha religião profana e minha cética peregrinação.
Você irrita os meus olhos e impregna as minhas roupas e meu cabelo com um odor desagradável, mas eu continuo implorando por mais.
Por um minuto, eu penso em deixá-lo, mas é inútil: eu volto de joelhos para mergulhar outra vez nas sombras do lago, que é o seu coração, negro como a noite.
Minhas mãos envolvem o seu pescoço, emaranham-se em meios aos cachos dos seus cabelos:
Eu o enrolo, eu o aspiro e eu desmaio enlevado por essa beatitude.
Você é meu vício, a minha solução e o meu doce problema.
Meu amor de perdição, o blues que me espanca à meia-noite, minha religião profana e minha cética peregrinação.
Formas rijas que se desvanecem em meu abraço, como a bruma. Sacrossanto pesadelo e penitência: a esperança de respirar aliviado novamente, porém sem nenhuma sombra de expiação.
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