domingo, 30 de novembro de 2008

À Uma Batida Frenética.

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[ Isto nos faz sentir tão bem!/ Estarmos aonde não deveríamos,/ Em um amor que não nos pertence!/ Perigo, perigo,/ Me dê o perigo! ] * [ Mike Furey ]


Eis que eu escuto este movimento, it takes over me!
Necessário, perigoso, quase violento!
Uma droga radiofônica,
O ecstasy audiológico!
Sinto-me voltando de uma longa jornada do país do desejo da morte,
De um sono infinito, de um sono quase medicamentoso!
A sua bênção, batida aterradoramente eletrônica!
Neste momento, até mesmo o meu eu alternativo se rende a você!
Porque sinto-lhe puxar de volta à vida o meu eu dormente,
Latente, hipnotizado,
Amargurado, ressentido, triste e cabisbaixo.
Cego, surdo e mudo, abandonado.
Sinto-me o som do pássaro!
Sinto-me jovem e belo, adolescente e frenético,
Sinto-me vivo, lúcido, sóbrio e são.
Sim, definitivamente, de volta à vida.

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Por Raphaël Crone.

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