sábado, 22 de novembro de 2008

Futilidades.

Você parece tão cansado e infeliz!
Bote abaixo o governo,
Eles não, eles não falam por nós.
Eu vou levar uma vida tranqüila,
Um aperto de mão de monóxido de carbono.

Sem alarmes e sem surpresas,
Sem alarmes e sem surpresas,
Sem alarmes e sem surpresas.
Silencioso silêncio.
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(Radiohead)


Não há razão para se alarmar.
Absolutamente.
Quanta tolice cometemos em nome de coisas banais, céus!
Amor, guerra, orgulho e preconceito,
Tudo é tão efêmero, tão injustificável!
Por que morrer, se a vida continua?
Por que lutar, se ninguém mais luta por nós?
Por que comer, se tudo é pó e pó se tornará?
Por que se desesperar?

Vejo o seu rosto, agora, Daniel. Surpreso?
Por que tão surpreso?
Não me reconhece, pois? Não sou eu o mesmo de antes?
Não desisti de lutar, oh, não!
Não seja ingênuo!
Apenas luto com menos impetuosidade,
Apenas caminho mais devagar...
Para não perder um dos braços nessa luta insana
E para gastar menos os pés,
Para poder correr um dia ainda,
Quando houver algum sentido para isso, enfim.

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Por Raphaël Crone.

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