sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Permissividade .

De tal ordem é e tão precioso
o que devo dizer-lhes
que não posso guardá-lo
sem que me oprima a sensação de um roubo:
cu é lindo!
Fazei o que puderdes com esta dádiva.
Quanto a mim dou graças
pelo que agora sei
e, mais que perdôo, eu amo.
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(Adélia Prado)


Não deixei de amá-lo.
Amo-o. Odeio-o às vezes.


Mas no fim ainda perdoo.
E como dizia a Adélia,
Realmente, mais que perdoo,
Amo.

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Por Raphaël Crone.

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